terça-feira, 30 de setembro de 2008

ACREDITE: O LULA ME SALVOU


A vida só tem de previsível a sua imprevisibilidade. Sempre intuí isso, mas a ficha caiu mesmo diante da catarse Ratatouille –um dos meus mais profundos de todos os tempos, emprestado pelo filho pequeno de uma amiga querida. Cito aqui pra falar de uns dias complicados que vivi. Não interessa o porquê. Só interessa o desfecho, ou a proximidade dele.

Vivo dizendo que drama não existe e no fim tudo vira comédia. Tudo, absolutamente tudo. Pois no auge da minha tragédia burguesa, quando a segunda-feira de incertezas anoitecia, tocou o telefone. Quase caí pra trás quando quem falava se identificou... o Lula! Sim, o presidente em pessoa ligou para a minha casa, pra pedir o meu voto (que seja), mas ele ligou. E ouvindo aquela gravação a tristeza foi dando lugar a gargalhadas. Era a voz do Lula sim, mas pra mim, ali naquele momento, era Deus, era Zeus, era uma epifania.

Obrigado, Presidente. Seria exagero dizer que o senhor salvou minha vida – e olha que sou exagerado -, mas me fez ver a comédia dessa vida, que só tem de previsível a sua imprevisibilidade. Não lembro direito de suas palavras, mas não vou esquecer a ligação. E ligue quando quiser, viu.

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